sábado, 29 de janeiro de 2022

 DEUS É FIEL

sábado, 2 de janeiro de 2021


CULTO DE CEIA DA  VIRADA DO ANO.
RESPEITANDO PROTOCO DE SEGURANÇA..











 

domingo, 30 de agosto de 2020

sábado, 25 de maio de 2019

História da Assembléia de Deus no Brasil


Assembléia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas estranhas — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.

A Assembléia de Deus no Brasil se expandiu pelo Estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegou ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, RN, a Assembléia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.


Organização Denominacional
As Assembléias de Deus estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela Igreja-Sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação. O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados à Assembléia para serem votados.

Os pastores das Assembléias de Deus podem estar ligados a convenções estaduais que, por sua vez, se vinculam a uma Convenção de caráter nacional.

Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil
A CGADB possui sede no Rio de Janeiro, se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à Igreja, e a quem pertence a patente do nome no país. A CGADB hoje conta com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do ISER) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.

A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembléias de Deus — CPAD, com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. À CGADB também pertence a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia — FAECAD, sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito.

A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém, que possui cerca de 1000 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no Bairro do Belenzinho na capital paulista, sendo atualmente (2007) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que também lidera a CGADB.

Na área política, 21 deputados federais são membros das Assembléias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembléias de Deus no Brasil, com sede em Brasília, DF, que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, são cerca de 27 deputados estaduais, mais de cem prefeitos e cerca de 1000 vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB.

Desde a década de 1980, por razões administrativas, a Assembléia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do país. O mais expressivo dos ministérios independentes originários da CGADB é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos da década de 1930, fundada pelo pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.


Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro), sob a liderança do pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, se distanciavam das normas eclesiásticas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma Assembléia Geral Extraordinária em Salvador, BA, em setembro de 1987, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas, se organizaram numa nova entidade, hoje com cerca de 2 milhões de membros, no Brasil e exterior. Dessa forma surgiu a Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira — CONAMAD, fundada em 1988.

Portugal
Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembléias de Deus em Portugal.

A primeira igreja Assembléia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.

Da ação missionária das Assembléias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembléias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.

Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembléias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país.

Além da CADP, existem outras denominações organizadas em Portugal, originárias de imigrantes brasileiros ou cismas da CADP, que adotam o mesmo nome, como a Assembléia de Deus Missionária; Assembléia de Deus Universal; Convenção Nacional das Assembléias de Deus (60 igrejas); Igreja de Nova Vida - Assembléia de Deus da Amadora.


Estados Unidos
Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da Azuza St, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembléias de Deus), mais tarde sediado em Springfield (Missouri), Missouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.

As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra entidade, mas voluntariamente agrupam-se em presbitério regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.


Grã-Bretanha e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.

Existem ainda Assembléias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.


Doutrina
De acordo com o credo das Assembléias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:

Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em adultos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido dos dons do Espírito Santo.

A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.

Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.


A liturgia do Culto
Os cultos da Assembléia de Deus se caracterizam por orações, cânticos (músicas gospel e hinos evangélicos clássicos), testemunhos e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais, como profecias e o culto em línguas.

Possui dias e horários específicos, sendo o principal deles no Domingo (o culto público) por volta das 19:00hs, e o de Ensinamento Bíblico (a Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade aos Domingos por volta das 09:00hs.

Os cultos e trabalhos tem duração média de 02:30hs, sendo divididos em:

Oração inicial - Normalmente um obreiro ou pastor faz uma oração pedindo a benção de Deus.
Cânticos iniciais - Utilizando-se da Harpa Cristã (um livreto de Hinos Evangélicos Clássicos), canta-se em média de 03 hinos, e também (nem todas), após o hinário, canta-se também outras músicas evangélicas.
Leitura trecho bíblico (Ou Palvra Introdutória) - Neste momento a leitura do trecho bíblico e inspirada pelo Espírito Santo, no qual o culto será direcionado como um todo com base nesse trecho.
Oportunidades de Cânticos por Grupos de Jovens, Crianças, Senhoras, Irmãs, Grupos e ministérios de Louvor, e Adolescentes.
Oportunidades de Testemunhos por Membros - Momento no qual os membros contam o que Deus mudou em suas vidas e vem fazendo atualmente por eles.
Leitura Bíblica e Pregação - na qual um pastor, um membro da igreja local, ou um pregador ou pastor convidado fará a pregação (sermão) explicando a passagem bíblica para toda a igreja.
Apelo - Convite aos que não são evangélicos a aceitarem a Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Cântico de Encerramento.
Oração Final.
Benção Apostólica
Obs: Nem todas os ministérios da Assembléia de Deus seguem esta liturgia. É importante lembrar que atualmente muitas Assembléias de Deus adotam linha litúrgica contextualizada de louvor e condução dos cultos, bem próximos das liturgias praticadas pelas Comunidades Evangélicas e Igrejas de Nova Vida em geral.


Fonte: www.wikipedia.org

terça-feira, 26 de junho de 2018

Jeremias - História do Profeta JeremiasQuem Foi o Profeta Jeremias?


Quem foi Jeremias?

Jeremias foi filho Hilquias e nasceu na cidade de Anatote no território de Benjamim, em aproximadamente 650 a.C., no período final do reinado do rei Manassés de Judá. Anatote era um vilarejo sacerdotal que ficava aproximadamente a três quilômetros de distância de Jerusalém (Js 21:17-18; cf. Jr 11:21-23).
Jeremias era um sacerdote, além de ser um profeta, e viveu num dos períodos mais conturbados da história do Oriente Antigo. Quando Jeremias nasceu, Israel, o Reino do Norte com capital em Samaria, já havia caído há pelo menos 70 anos diante do Império Assírio.
O nome Jeremias pode ser escrito de duas formas diferentes em hebraico, uma mais longa, Yirmeyahu, e outra mais curta, Yirmeya. No grego o nome Jeremias aparece como Ieremias. Existem duas possibilidades para o significado desse nome. Jeremias pode significar “o Senhor edifica”, no sentido de exaltar, ou “o Senhor lança”.
Considerando também o significado do nome do pai do profeta Jeremias, Hilquias, que significa em hebraico “o Senhor é a minha porção”, pode ser entendido que a família de Jeremias era fiel ao Senhor mesmo durante as terríveis práticas idólatras durante o reinado de Manassés

A história de Jeremias: Sua infância e juventude

Durante sua infância, os reinados de Manassés e Amom foram marcados pela apostasia e idolatria (2Rs 21). O próprio Manassés anulou completamente as reformas iniciadas por Ezequias, seu pai.
Apesar disso, na cidade sacerdotal de Anatote Jeremias teve contato com a tradição religiosa de seu povo, e cresceu em um lar temente e obediente a Deus, onde foi instruído na Lei e recebeu também profundo conhecimento das profecias de profetas anteriores, como Isaías, Amós e Oséias.
Se a situação interna em Judá era lamentável por conta do declínio religioso e o paganismo, o ambiente internacional também era bastante movimentado, com um clima de constante tensão envolvendo os assírios, os egípcios e os babilônios. Esse era o cenário em que Jeremias passou seus primeiros anos.

O chamado de Jeremias

Quando o rei Manassés morreu, provavelmente Jeremias tinha cerca de dez anos de idade. Amom, o filho de Manassés, governou por dois anos entre 642 e 640 a.C. (2Rs 21:19-26). Depois, quem assumiu o trono foi o jovem Josias, que governou entre 640 e 609 a.C.
Jeremias foi chamado pelo Senhor como profeta no décimo terceiro ano de reinado de Josias, em 627 a.C. Na descrição de sua convocação, podemos perceber a forma soberana com que Deus o chamou:
Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta. (Jeremias 1:5)
A resposta de Jeremias diante do chamado de Deus foi a de que ele era incapaz para desempenhar tal tarefa, pois não passava de um menino. Essa foi a mesma objeção feita por Moisés (Êx 4:10), também semelhante à observação do rei Salomão quando assumiu o trono de Israel (1Rs 3:7).
A resposta de Jeremias, além de indicar uma possível idade prematura para exercer tamanha responsabilidade, também pode significar que ele ainda era espiritualmente e socialmente imaturo, uma pessoa humilde e que não possuía autoconfiança.
Diante da objeção do jovem Jeremias, o Senhor o tranquiliza dizendo “não temas” (Jr 1:8). O Senhor o avisou que ele falaria tudo o que lhe fosse ordenado, mas também prometeu que estaria com ele durante os terríveis anos de aflição que se aproximavam.

O ministério do profeta Jeremias

O profeta Jeremias exerceu seu ministério num período de pelo menos quarenta anos, desde sua chamada em 627 ou 626 a.C. até pouco depois da queda de Jerusalém, em 587 a.C. Assim, o profeta Jeremias profetizou durante o reinado dos reis de Judá: Josias (640-609 a.C.), Jeoacaz (609 a.C.), Jeoaquim (609-598 a.C.), Joaquim (598-597 a.C.) e Zedequias (597-586 a.C.).
Um fato bastante interessante é que o ano de início do ministério do profeta Jeremias foi marcado por grandes reviravoltas internacionais que marcaram a história mundial. Entre 627 e 626 a.C., Assurbanípal, o último grande rei da Assíria, e Candalanu, o governante da Babilônia, morreram, e Nabopolasar, pai de Nabucodonosor, aproveitou o momento e se tornou o rei da Babilônia, o que acabou culminando na conquista da Assíria em 612 a.C. e no florescer do Império Babilônico como a maior potência mundial em 605 a.C.
O ministério do profeta Jeremias começou em Anatote e provavelmente ele permaneceu ali durante alguns anos. Durante esse período, talvez ele parecesse ser um profeta insignificante de um pequeno vilarejo.
Existe um período de silêncio no ministério de Jeremias de cerca de treze anos (aproximadamente 621-609 a.C.), onde não há informações sobre a sua vida. Provavelmente durante esse período ele migrou de Anatote para a capital, Jerusalém.
Após a morte de Josias, Jeoacaz foi colocado no trono de Judá, mas este reinou por apenas três meses sendo deposto pelo Faraó Neco. Para servir aos interesses do Egito, em seu lugar foi posto Jeoaquim.
O profeta Jeremias era contra a liderança de Jeoaquim, sendo que foi nos primeiros anos de seu governo que o profeta proclamou o importante sermão no Templo que resultou em seu banimento do Templo e quase lhe custou a vida (Jr 7:1-8:3). Jeremias também profetizou a morte de Jeoaquim (Jr 22:18,19; 36:30).
Depois da morte de Jeoaquim, seu filho, Joaquim, assumiu em seu lugar, mas governou por apenas três meses antes de ser levado para a Babilônia. Em seu lugar Nabucodonosor colocou Zedequias.
Nessa época o Egito e a Babilônia estavam disputando o controle daquela região, e o profeta Jeremias repetidamente profetizou acerca da vitória da Babilônia, insistindo que qualquer esforço para resistir ao avanço da Babilônia, mesmo recorrendo a uma possível aliança com o Egito, seria inútil, pois a Babilônia era um instrumento nas mãos de Deus para executar Seu juízo. Claro que esse seu posicionamento lhe rendeu perseguições (cf. Jr 37:3,17).

A mensagem do profeta Jeremias

Apesar do ministério do profeta Jeremias ter sido bastante longo, sua mensagem principal é muito clara, e podemos pontuá-la da seguinte forma:
  1. O profeta Jeremias convocou o povo ao arrependimento a fim de evitar o julgamento divino.
  2. Depois, o profeta Jeremias avisou que o tempo de arrependimento havia se esgotado, e que Judá sofreria o juízo de Deus. Tal juízo seria muito severo, pois implicava na perda da Terra Prometida.
  3. Jeremias profetizou que o cativeiro babilônico seria inevitável, e que Jerusalém cairia diante de Nabucodonosor.
  4. Jeremias mostrou, através de sua mensagem, que Judá mereceu o cativeiro por causa dos graves pecados, sobretudo a idolatria, que persistiram em cometer.
  5. O profeta Jeremias anunciou que o Templo em Jerusalém não poderia proteger os judeus do julgamento iminente.
  6. Jeremias também profetizou que Deus salvaria um remanescente de Seu povo por meio do exílio, pois quando o período de cativeiro terminasse, haveria uma maravilhosa restauração sob uma nova aliança (Jr 31:31-34). O Novo Testamento nos mostra que essa promessa encontra seu cumprimento em Cristo (Lc 22:20; 1Co 11:25; Hb 8:6; 9:15; 12:24).
Quando lemos a profecia do profeta Jeremias registrada em seu livro, entendemos que sua mensagem serviu para lembrar os exilados sobre os motivos que lhes conduziram às provações que estavam enfrentando, e assegurar-lhes que, ao se arrependerem, eles voltariam para Jerusalém e desfrutariam de grande bênçãos.

A personalidade e a vida do profeta Jeremias

Jeremias exerceu todo seu ministério de maneira vigorosa, mesmo diante de muitas aflições. Ele teve uma vida bastante solitária, muito por conta da mensagem impopular que transmitia (Jr 15:17).
Durante seu ministério é possível perceber a forma com que ele se envolveu pessoalmente com sua mensagem, de modo que ele sentiu, antes do próprio povo, agonia diante da aproximação do cativeiro babilônico, além de também sentir a fúria do Senhor sobre o pecado do povo (Jr 4:19-21; 8:21-9:3; 10:19-22; 14:19-22).
Jeremias foi proibido pelo Senhor de se casar e formar uma família, isso para servir como um sinal das transformações que o exílio resultaria na vida cotidiana do povo (Jr 16:2). Jeremias experimentou angustias tão grandes durante sua vida que, por conta de seu lamento, ele ficou conhecido popularmente como o profeta chorão (cf. Jr 4:19; 8:18,21; 9:1,10; 13:17).
O profeta Jeremias foi preso e teve sua vida ameaçada várias vezes, pois a mensagem que proclamava fazia com que ele se colocasse em oposição à liderança de Judá. Às vezes, Jeremias parecia que detestava sua missão, pois ela lhe ocasionava grandes problemas, inclusive com seus parentes e conhecidos. Ele era alvo de zombaria e todos o amaldiçoavam (Jr 11:18-21; 12:1-6; 15:10-21; 17:12-18; 18:19-23; 20:7-18).
Com base nos detalhes registrados por Baruque, seu escriba, é possível perceber que Jeremias tinha uma personalidade forte, repleta de contrastes. Ele era um homem honesto, um profundo observador analítico, gentil, afetuoso e, ao mesmo tempo, inflexível.
Apesar de se lamentar com frequência, o profeta Jeremias era uma pessoa otimista e de oração. Ele superou qualquer timidez que pudesse ter no início de seu ministério, e suportou a hostilidade, a solidão, a angústia e até mesmo a sensação do aparente fracasso.
Diante de um sofrimento tão intenso, o profeta Jeremias em algumas ocasiões não conseguia entender por que estava sendo submetido a tudo aquilo, chegando até mesmo a acusar o Senhor de tê-lo enganado (Jr 20:7) e desejar a morte (Jr 20:18). Todavia, no fim o profeta entendeu que Deus é soberano e controla todas as coisas.

O final do ministério do profeta Jeremias

Após a queda de Jerusalém, a fama de Jeremias já havia se espalhado até mesmo na Babilônia, e o rei Nabucodonosor o deixou em Jerusalém para ficar com o restante dos judeus que não foram levados para a Babilônia.
O profeta Jeremias então permaneceu ali até que o governador de Judá, Gedalias, foi assassinado por Ismael, um fanático judeu. Temendo uma represália dos babilônios, muitos judeus fugiram para o Egito, mesmo contra as advertências de Jeremias (Jr 42), e acabaram obrigando o profeta a segui-los (Jr 43).
Já no Egito, o profeta Jeremias, com a idade de pelo menos setenta anos, continuou pregando a Palavra de Deus (Jr 44:), e, possivelmente, morreu ali pouco tempo depois. Na verdade, nada se sabe sobre as circunstâncias de sua morte, apesar de que havia uma tradição que afirmava que Jeremias morreu apedrejado pelos judeus em Tafnes.
Surgiu também entre os judeus uma crença de que o profeta Jeremias ressuscitaria dentre os mortos, e restauraria o Tabernáculo trazendo a Arca da Aliança e o altar do incenso que supostamente ele teria escondido em uma caverna por ocasião da queda de Jerusalém.
Talvez essa antiga crença possa explicar o porquê que alguns diziam que Jesus era Jeremias, conforme a resposta dada pelos discípulos diante da pergunta de Jesus sobre o que o povo dizia acerca de sua identidade (Mt 16:13-14).
O profeta Jeremias foi contemporâneo durante algum tempo do profeta Sofonias, do profeta Naum, da profetiza Hulda, do profeta Ezequiel e do profeta Daniel.

Outros Jeremias na Bíblia

Existem também outros personagens da Bíblia com o nome de Jeremias, dos quais podemos destacar:
  • O chefe do clã na tribo de Manassés (1Cr 5:24).
  • Três guerreiros que se juntaram a Davi em Ziclague (1Cr 12:4,10,13).
  • O pai de Humutal, esposa do rei Josias (2Rs 23:31; 24:18; Jr 52:1).
  • O pai de Jazanias, um contemporâneo do profeta Jeremias (Jr 35:3).
  • Um sacerdote que retornou da Babilônia após o exílio com Zorobabel. O livro de Neemias cita em três ocasiões o nome Jeremias, mas existe dúvida se são três pessoas diferentes, pelo menos duas ou apenas uma (Ne 10:2; 12:1,12,34).

É importante mencionarmos esses outros homens para que nenhum deles seja confundido com o profeta Jeremias durante a leitura de algum texto bíblico.

terça-feira, 18 de julho de 2017

               A IMPORTÂNCIA DO OLHAR...
Resultado de imagem para Olhar e leitura corporal
Você sabia que o olhar pode ser muito revelador?
O olhar é um dos mais reveladores e precisos sinais de comunicação humanos porque não tem como ser controlado conscientemente. Mas para conseguir uma leitura mais precisa é preciso ver o todo.
A linguagem não verbal costuma ser mais precisa, mas é preciso ficar atento para alguns detalhes. Os autores do livro “Desvendando os segredos da Linguagem Corporal”, Allan e Barbara Pease, dão algumas dicas sobre como interpretar melhor os sinais do olhar.
Você sabia que não conseguimos controlar a pupila?

Pupila dilatada
  • A pupila é um bom indicativo para quem deseja interpretar a linguagem dos olhos, isso porque não há como a controlar conscientemente.
  • A pupila se dilata quando há interesse ou excitação.
Pupila contraída
  • Em casos de estado de espírito zangado ou negativo, a pupila se contrai e dá à pessoa uma expressão facial chamada “olhar fulminante” ou “fuzilar com os olhos”.
Publicidade
  • Uma pesquisa mostrou que as pessoas classificam modelos fotográficos como mais atraentes quando a foto é alterada de forma a aumentar a pupila.
  • A publicidade usa esse recurso de aumentar a área da pupila principalmente para aumentar as vendas de produtos.
Bebês
  • A pupila dos bebês se dilata constantemente com a presença de adultos para ficaram com o aspecto mais atraente possível e poderem receber o máximo de atenção.
Você sabia?
Olhos claros parecem mais atraentes porque é mais fácil observar as pupilas dilatadas.
Veja o que significa o gesto de erguer ou abaixar a sobrancelha
Erguer a sobrancelha:
Erguer a sobrancelha é um gesto universal. Os macacos também utilizam essa expressão como forma de saudação, ou seja, é um gesto inato. A sobrancelha se ergue durante uma fração de segundo, chamando atenção para o rosto. Sinaliza inconscientemente que você reconhece a presença do outro, como se fosse dito: “eu o reconheço e não represento ameaça”.
Pessoas que não erguem a sobrancelha ao encontrar outras são vistas como potencialmente agressivas. De modo geral só erga a sobrancelha para pessoas que você goste ou então para pessoas que você quer que gostem de você.
Observação: A cultura japonesa não utiliza esse gesto porque tem conotação sexual e é considerado um gesto impróprio ou falta de educação.
Abaixar a sobrancelha:
Abaixar as sobrancelhas é sinal de dominação ou agressividade. Erguê-las é sinal de submissão. Esses mesmos gestos já foram observados em algumas espécies de chimpanzés e macacos com os mesmos propósitos.
Quando as mulheres levantam as sobrancelhas e erguem os olhos ficam com uma aparência submissa e desamparada, o que desperta um sentimento de proteção nos homens. Marilyn Monroe era uma perita nesse tipo de olhar.
Veja a importância de saber por quanto tempo sustentar o olhar em uma conversa!
Contato visual
  • O tempo que as pessoas ficam olhando ou sustentando o olhar pode fazer diferença em como nos sentimos em relação à ela.
  • Esse tempo varia muito dependendo da cultura.
  • Geralmente ao falar as pessoas ao falar mantêm contato visual durante 40 a 60% do tempo total e ao ouvir, 80% em média.
  • Pessoas que mantêm uma média de 70% tendem a conseguir aprovação social com mais facilidade.
  • Entre as exceções estão os japoneses e algumas culturas asiáticas onde o longo contato nos olhos é visto como uma atitude agressiva ou de desrespeito.
  • Eles tendem a desviar os olhos ou olhar para a garganta do interlocutor.
  • Uma pesquisa descobriu que para estabelecer um bom entendimento com alguém é preciso que seus olhares permaneçam em contato de 60 a 70% do tempo.
  • Por isso é difícil confiar em alguém que não sustenta o olhar durante um terço do tempo.
  • Durante negociações é importante que não se use óculos com lentes escuras para a pessoa saber se está olhando para ela ou evitando seu olhar.
  • No caso de ser uma pessoa subordinada, não desviar o olhar ou sustentá-lo alguns segundos a mais é uma maneira de contestar ou discordar quando uma pessoa expõe seu ponto de vista.
Linguagem do Olhar – Algumas expressões
Apertar os olhos
  • Quando a pessoa avalia uma situação ou uma declaração, os olhos são estreitados pra baixo.
  • Esse gesto pode ser observado quando uma pessoa não aceita algo como verdade.
  • Também pode indicar incerteza.
Olhar de lado
  • Pode significar interesse, incerteza ou hostilidade.
  • Se vier acompanhado com sobrancelhas arqueadas para baixo, franzidas ou com os cantos da boca caídos, pode ser uma atitude suspeita, hostil ou crítica.
Piscar
  • As pessoas tendem a piscar mais que o normal (a frequência normal é de seis a oito movimentos por minuto) quando estão num momento de pressão, como a mentira, por exemplo.
  • A frequência de piscar mais os olhos é uma tentativa de eliminar o interlocutor da vista, que pode ser por motivo de tédio, desinteresse ou por se sentir superior.
  • Nesse último caso esse gesto ainda pode vir acompanhado de uma inclinação da cabeça para trás (conhecido como “olhar por cima do nariz”).
Fonte.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7096318630265506120#editor=sidebar

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Como é o trabalho de um psicanalista?

O principal instrumento para o trabalho do psicanalista é fala. Ao ouvir o paciente, ele poderá interpretar e — quando for o caso — questionar as mensagens conscientes e, principalmente, as inconscientes, e conduzir o tratamento por meio delas. Essa técnica foi estipulada por Freud e tem o nome de associação livre de ideias.
Os encontros acontecem no consultório do psicanalista, geralmente uma sala arejada, sóbria — para evitar distrações — e com dois locais para o paciente: uma cadeira para sentar-se de frente para o psicanalista e um divã, para deitar-se e ficar de costa. Ambos são utilizados em momentos distintos do tratamento indicado ao paciente pelo profissional.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

As 6 defesas da armadura de Deus 
Ef. 6.10
Soldado romano e os itens da armadura.




Venha  participar conosco em nossa igreja, todas as terça-feira, culto com estudo da palavra

IDAB. Igreja de Deus Avivamento Bíblico

domingo, 3 de janeiro de 2016

PROFETA JEREMIAS: UM BREVE CONTEXTO HISTÓRICO

A cidade de Judá entre as três grandes potências da época: Assíria,
Egito e Babilônia (por Jones F. Mendonça).
Resolução: 1067x798
O profeta Jeremias viveu numa época que tinha como pano de fundo a disputa por um vasto território conhecido como Fértil crescente, que vai do Egito à Mesopotâmia. Enfrentavam-se pelo controle dessa região três grandes potências da época: EgitoAssíria Babilônia. Em 671, cerca de duas décadas antes do nascimento do profeta, a Assíria conquistara o Egito.  Enquanto isso, a Babilônia, a mais nova potência emergente, reunia forças para impor sua hegemonia sobre a região. Em 612 Nínive, capital da Assíria caiu nas mãos dos babilônios.

No meio dessa disputa estava Judá, que se encontrava dividida em relação a quem deveria apoiar. Um partido apoiava o Egito, outro a Assíria e outro a Babilônia. Jeremias, um levita do interior, natural de Anatot, pequena vila a poucos quilômetros de Jerusalém, insistia que Judá deveria se render aos babilônios. Colocando-se como porta voz de Yahweh declarou: “Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão [...]. Agora, sou eu mesmo que entrego todas essas nações nas mãos do meu servo Nabucodonosor, rei da Babilônia” (Jr 27,5-6). Sua mensagem foi um escândalo para os judaítas. Por causa do desprezo que vinha de todos os lados lamentou: “maldito seja o dia em que eu nasci” (Jr 20,14), ou ainda “Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim” (Jr 20,7).

Jeremias nasceu durante a ditadura do rei Manassés, que foi sucedido porAmom, um sanguinário ditador. Uma revolta popular matou Amom e o pequenoJosias, com apenas 8 anos assumiu o trono, obviamente auxiliado por tutores. Josias acabou morto pelo faraó Neco, que seguia em direção à Assíria para lhe prestar ajuda contra a Babilônia. Com a morte de Josias subiu ao trono seu filhoJoaquim, um rei explorador e oportunista. Foi nesse período que Jeremias exerceu intensa atividade profética, denunciando as falsas seguranças e a injustiça.

Em 598 a.C. os trágicos anúncios do profeta se cumpriram. Nabucodonosor, rei da Babilônia, cercou Jerusalém e o rei de Judá, impotente, se rendeu. O templo foi profanado e seus tesouros levados para a Babilônia. Parte da elite do povo também foi levada para o cativeiro, com o intuito de impedir qualquer possibilidade de revolta. Dez anos depois o rei Sedecias, que havia sido colocado no trono pelos babilônios, deixou de pagar impostos. A reação da Babilônia foi imediata e violenta. Em 587 Jerusalém foi totalmente destruída.
Foi assim que Jerusalém foi tomada: No nono ano do reinado de Zedequias [...] Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo seu exército e a sitiou. Em Ribla, o rei da Babilônia mandou executar os filhos de Zedequias diante dos seus olhos, e também matou todos os nobres de Judá. Mandou furar os olhos de Zedequias e prendê-lo com correntes de bronze para levá-lo para a Babilônia. Os babilônios incendiaram o palácio real e as casas do povo, e derrubaram os muros de Jerusalém (Jr 39,1-8).
Em Judá ficou somente o povo da terra (2 Rs 25, 8-12). O livro de Lamentações, expressa a dor pela destruição da cidade: “Todo o esplendor fugiu da cidade de Sião. Seus líderes são como corças que não encontram pastagem; sem forças fugiram diante do perseguidor” (Lm 1,6). O Salmo 137,1 também nos dá uma nítida mostra da aflição que se abatia sobre o povo: “Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião”.

Jeremias morreu por volta de 580, exilado no Egito. Uma tradição judaica diz que ele foi apedrejado até a morte por compatriotas que junto com ele fugiram para lá. A alcunha de profeta chorão não lhe cabe bem. Um profeta que anunciou desgraças ao seu próprio povo mesmo quando preso a um tronco ou numa cisterna cheia de lama merece um título mais justo.  


Jones F. Mendonça

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A LADY GAGA É HOMEM..?

A Lady Gaga é um homem? Stefani Joanne Angelina Germanotta (Nova Iorque, 28 de março de 1986), mais conhecida pelo nome artístico Lady Gaga, é uma cantora, compositora e produtora musical nascida nos Estados Unidos.3 7 Ela começou a apresentar-se no cenário musical de rock no Lower East Side em 2003, e mais tarde matriculou-se na Tisch School of Arts da Universidade de Nova Iorque.8 No fim de 2007, assinou um contrato com a Streamline Records, um selo da editora discográfica Interscope Records. Durante o seu início na Interscope, trabalhou como compositora para artistas e capturou a atenção do produtor Akon, que reconheceu as suas habilidades vocais e contratou-a para a sua própria gravadora, a Kon Live Distribution.3 Gaga ganhou proeminência como uma artista após o lançamento do seu álbum de estúdio de estreia, intitulado The Fame, em 2008. O disco foi um sucesso a nível crítico e comercial, tendo atingido o número um no Reino Unido, Canadá, Áustria, Alemanha e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos alcançou a posição máxima de número dois na Billboard 200.9 As canções "Just Dance" e "Poker Face", co-escritas e produzidas por RedOne, tornaram-se sucessos internacionais de número um, atingindo o topo da Billboard Hot 100 nos EUA, bem como em vários outros países.10 11 O álbum, mais tarde, conseguiu um total de sete indicações e dois prêmios nos Grammy Awards.12 No início de 2009, ela embarcou em sua primeira turnê, a The Fame Ball Tour. No quarto trimestre do ano, lançou o extended play (EP) The Fame Monster, que contém os êxitos internacionais "Bad Romance", "Telephone" e "Alejandro", e embarcou em sua segunda turnê, a The Monster Ball Tour. The Fame Monster vendeu 6 milhões de cópias e foi o álbum mais vendido de 2010.13 14 15 O seu segundo álbum de estúdio, Born This Way, foi lançado em 23 de Maio de 2011 e vendeu 2,2 milhões de cópias nos EUA e 8 milhões mundialmente.16 17 Além disso, produziu os singles "Born This Way", "Judas" e "The Edge of Glory", que tornaram-se sucessos mundiais. O seu terceiro trabalho de estúdio, Artpop, foi lançado em Novembro de 2013 e tornou-se no segundo da artista a alcançar o primeiro posto nos EUA. Influenciada por artistas como David Bowie, Michael Jackson, Madonna e Queen,18 19 Gaga é reconhecida pelas suas contribuições extravagantes, diferentes e exageradas à indústria musical através da sua moda, actuações e vídeos musicais. Ela vendeu um número estimado de 23 milhões de álbuns e 64 milhões de singles no mundo, o que fez dela uma das recordistas de vendas de discos no mundo.20 As suas conquistas incluem cinco Grammy Awards e 13 MTV Video Music Awards. A artista apareceu consecutivamente na lista dos "Artistas do Ano" da revista Billboard (conseguindo o título definitivo em 2010), posicionou-se no número quatro na lista das "100 Maiores Mulheres na Música" do VH1,21 e é regularmente destacada em listas elaboradas pela revista Forbes e foi nomeada uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.22 23 Em 2012, Gaga foi posicionada no número quatro na lista das "15 Mulheres Mais Bem Sucedidas Do Entretenimento" da Billboard, faturando mais de 25 milhões de dólares.24 25 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Papa Francisco confirma que existe um ‘lobby gay’ no Vaticano


O papa Francisco admitiu diante um grupo de religiosos latino-americanos, que tem dificuldades para reformar a Cúria Romana, o governo central da Igreja Católica, devido a ‘uma corrente de corrupção‘ interna, assim como o chamado ‘lobby gay’, segundo informou na terça-feira o portal católico progressista Reflexion e Liberacion.
“A cúria tem pessoas santas, de verdade, tem pessoas santas. Mas também tem uma corrente de corrupção, também tem isso é verdade”, admitiu o papa em uma audiência concedida no dia 06 de junho, durante a Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR).
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“Se fala de lobby gay, e isso é verdade, está lá… temos que ver o que podemos fazer”, acrescentou o pontífice latino-americano ao referir-se ao sistema de chantagem interna baseado nas fraquezas sexuais, denunciados pela imprensa italiana em fevereiro passado.
Um mês depois de sua eleição em março, como primeiro papa latino-americano e jesuíta da historia, Francisco designou um grupo de oitos cardeais para assessora-lo na reforma do governo central da Igreja Católica, sacudida por uma serie de escândalos de corrupção e intrigas. Os oitos cardeais se reuniram pela primeira vez em outubro,.
De acordo com um resumo do encontro de uma hora, publicado pelo portal, o papa Francisco reconheceu que é uma pessoa ‘muito desorganizada’ para realizar a reforma da Cúria Roma que exigem ‘quase todos os cardeais’.
“Sou uma pessoa desorganizada, nunca fui bom com isso. Mas os cardeais da comissão prosseguiram adiante”, disse  ele.  - cnn